O desembargador Ivo de Almeida, afastado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A acusação foi oferecida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ivo é acusado pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa, em um suposto esquema de venda de decisões judiciais. Além de Ivo, a Procuradoria denunciou outras quatro pessoas, incluindo o filho do magistrado. Segundo a denúncia, o filho era sócio de uma incorporadora criada para esconder a origem da propina recebida pelo pai.
Em junho do ano passado, o desembargador foi o principal alvo da Operação Churrascada, da Polícia Federal (PF), na investigação sobre o esquema de venda de decisões judiciais. Na ocasião, os investigadores encontraram um depósito de R$ 641 mil feito para a empresa do filho do magistrado. Segundo a PF, o dinheiro era de propina.
Por nota, a defesa do desembargador, feita pelo advogado Átila Machado, informou que considera a denúncia um “rematado absurdo”.
