É evidente que a danada da cachaça não combina de jeito nenhum com o volante, sendo motivo de trágicos acidentes. Quanto ao Forró, uma das festas mais queridas do nordestino, enfrenta uma ameaça real.
No âmbito cultural, a tradição do Forró, uma das festas mais emblemáticas do Nordeste brasileiro, tem enfrentado desafios significativos. Muitos prefeitos, visando aumentar a popularidade política, têm negligenciado a preservação desta festividade, optando por contratar artistas de outros gêneros musicais, como axé, música eletrônica, arrocha e sertanejo, em detrimento das tradicionais bandas de Forró e Trios que mantêm viva a essência nordestina.
Um exemplo preocupante ocorreu em diversas cidades da região de Feira de Santana, onde prefeitos investiram quantias exorbitantes em artistas de outros estilos, deixando de lado as raízes culturais locais e rgionais. A falta de estrutura para receber o público adepto ao Forró tradicional revela uma desconexão entre as escolhas políticas e as necessidades da comunidade.
As bandas de Forró e Trios, sintonizadas com a identidade musical nordestina, frequentemente são subvalorizados em relação às atrações de maior apelo comercial. Enquanto cachês destinados a artistas de axé, arrocha e sertanejo alcançam valores substanciais, as bandas tradicionais enfrentam remunerações muito inferiores, prejudicando a preservação e a perpetuação dessa rica cultura popular.
Diante do desinteresse demonstrado por parte de algumas administrações, há uma clara ameaça à continuidade de uma tradição que não só comemora, mas, também fortalece a identidade regional. A má administração dos recursos públicos, direcionados a eventos desalinhados com as expectativas e anseios da população, contribui para um ciclo de insatisfação, onde a falta investimento em educação, saúde e infraestrutura são frequentemente reclamados.
É necessário que a sociedade esteja atenta e cobre das autoridades públicas uma gestão mais responsável e alinhada aos interesses coletivos. A preservação das tradições culturais não deve ser sacrificada em nome de interesses políticos momentâneos.
Estamos de olho e é fundamental que as decisões tomadas considerem o valor histórico e social dessas festividades para as comunidades que nelas se reconhecem e se fortalecem!
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