Moradores do município de Serra Preta, na Bahia, têm expressado insatisfação com o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente em relação à marcação de consultas e procedimentos médicos. A reclamação recorrente é a demora no atendimento e a suposta priorização de pacientes ligados a vereadores com influência no governo municipal.
Uma moradora da cidade, que preferiu não se identificar por temer represálias, relatou sua frustração. “Já fui três meses seguidos ao setor de marcação, mas sempre dizem que a cota de consultas e exames já acabou. É um absurdo! Vereadores, que deveriam tratar todos com respeito aos nossos direitos, conseguem autorizações apenas para pessoas ligadas a eles. Tive que pagar pelos procedimentos, mesmo sem ter condições, para cuidar da minha saúde”, desabafou.
A situação expõe um problema sério de desigualdade no acesso à saúde pública no município. Os moradores esperam que o prefeito Franklin Leite, reeleito para o segundo mandato, tome providências urgentes para resolver a questão. O apelo é por um sistema mais transparente e igualitário, que garanta atendimento a todos os cidadãos, sem privilégios para grupos específicos.
A saúde é um direito constitucional, e casos como este, em que influências políticas parecem interferir na prioridade de atendimentos, evidenciam a necessidade de maior fiscalização no uso dos recursos públicos.
A população de Serra Preta cobra do governo municipal e dos vereadores um compromisso com a igualdade e a justiça social, para que todos tenham o mesmo acesso ao atendimento através do SUS.