O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,66% em agosto, acumulando alta de 16,75% em 2021 e 31,12% no intervalo de doze meses. No comparativo com mesmo período de 2020, a inflação do aluguel variou menos agora no mês – aumentou 2,74% em agosto de 2020 – e mais do que a alta em 12 meses, que estava em 13,02% um ano atrás.
Segundo André Braz, coordenador do Índice de Preços do FGV Ibre (responsável pelo IGP-M), a desaceleração poderia ser maior se não fosse a crise hídrica. “ O preço da energia, para a qual é esperado novo reajuste em setembro, registrou alta de 3,26%, sendo a principal influência para a inflação ao consumidor”, completou Braz.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também teve elevação de 0,66% em agosto, ante 0,71% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo bens finais subiu 2,22% em agosto. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 0,75% em agosto, ante 0,83% em julho. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações menores.
Também componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,56% em agosto, ante 1,24% no mês anterior. Enquanto o grupo materiais e equipamentos desacelerou os reajustes (passando de 1,52% em média para 1,17%), serviços teve alta(0,65% para 0,78%). Já o grupo mão de obra passou de uma alta de 1,12% para a oscilação nula (0,00%).
Por Bahia.ba